Lançamento da Treesistance com a turnê europeia do líder indígena chefe Dadá

Um momento decisivo para a proteção e colaboração na Amazônia - O célebre líder indígena chefe Dadá Borarí embarcará em uma turnê europeia junto com a Treesistance em junho de 2023. Sua missão é esclarecer a importância vital da proteção da Amazônia e enfatizar o desejo das comunidades indígenas de colaborar e fazer parcerias com organizações e indivíduos ocidentais.

Como o estimado chefe do território indígena Maró, que abrange 420 km2, o Cacique Dadá é amplamente reconhecido como um dos líderes mais influentes da região. Ele ganhou atenção mundial em 2022 quando foi destaque no filme “A Carta”, que o retratou como representante da Amazônia e dos povos indígenas durante uma reunião com o Papa no Vaticano. Além disso, como chefe do programa Forest Guardian da Treesistance, ele desempenha um papel fundamental na liderança de iniciativas de treinamento em vários territórios.

A turnê europeia do chefe Dadá abrangerá uma série de eventos impactantes, incluindo uma participação especial no palco do Green Futures em Glastonbury. A turnê culminará com o lançamento oficial da plataforma Treesistance no Moving Arts Centre of Amsterdam (MACA) no Dia Mundial da Floresta Tropical.

Treesistance em Roma

Reunião de protetores da floresta amazônica no Forest Factor em Roma: Carlos Nobre, cientista brasileiro de sistemas terrestres, Dadá Borarí, chefe dos guardiões da floresta amazônica brasileira, e Tim Boekhout van Solinge, criminologista florestal holandês.

Fomos convidados para o Forest Factor, organizado pela Arma dei Carabinieri, que tem um papel ativo na Itália na proteção das florestas e da vida selvagem (marinha) (aplicação da lei florestal, da vida selvagem e da natureza).

Os Carabinieri também organizaram uma visita noturna ao Coliseu.

A localização remota de muitas comunidades as coloca em perigo para aqueles que desejam extrair e explorar.

A Treesistance nasceu após a fusão da Fundação Sinchi e das Forças Florestais.

A Forest Forces desenvolveu estratégias de prevenção ao crime e seu modelo nasceu durante um projeto científico de criminologia verde no Brasil (2010-2016), financiado pelo programa holandês NWO-WOTRO Science for Global Development. Ele foi criado em colaboração com universidades e ONGs brasileiras para identificar e reduzir os danos sociais e ambientais, inclusive o crime. A estratégia de desenvolvimento se concentrou no acesso à justiça e na melhoria do estado de direito.


Em 2014, as primeiras comunidades tradicionais que vivem perto de pontos críticos de desmatamento foram equipadas com câmeras GPS à prova d'água, carregadores solares e banco de energia. Isso permitiu que elas tirassem fotos de atividades florestais ilegais. Em 2016, uma equipe de vigilância de doze membros locais coletou evidências de GPS de atividades ilegais em seu território, o que levou à remoção de todas as indústrias extrativas ilegais. Esse modelo pode ser replicado em outras áreas, especialmente em áreas indígenas e outras áreas protegidas com fronteiras de GPS.

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