O Programa Guardiões da Água is An Indigenous-Led Model of Water Protection focused on protecting rivers, springs, lakes, and sacred waterways within Indigenous territories of the Amazon. Through listening processes led by elders, leaders, women, and youth, each group defined its own priorities for water protection. Treesistance’s role is to walk alongside these processes, providing training, equipment, and institutional support while respecting Indigenous governance and decision-making.
For Indigenous peoples of the Tapajós region, water is not a resource – it is a living being. Rivers hold memory, springs carry spirit, and waterways sustain cultural, physical, and spiritual life. Protecting water is therefore an act of care, resistance, and continuity across generations. Launched as a pilot in 2024–2025, the Water Guardians program strengthens community autonomy by supporting Indigenous groups to monitor, defend, and manage their waters using a combination of ancestral knowledge, territorial presence, and appropriate technology.
Water Guardians are trained and equipped to:
The Water Guardians Program is closely connected to Treesistance’s Forest Guardians network, forming part of a wider Indigenous-led territorial defence system that recognizes forests and waters as inseparable.
"Na Terra Indígena Maró, no Brasil, uma equipe de vigilância indígena coletou evidências de GPS de atividades ilegais de extração de madeira. Quando imagens com referência de GPS de atividades florestais ilegais foram apresentadas ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), um helicóptero foi enviado ao local das atividades ilegais no mesmo dia. Oito concessões de exploração madeireira foram canceladas e empresas madeireiras foram expulsas do território indígena como resultado das evidências registradas. O projeto-piloto mostrou que a proteção florestal local, mesmo em áreas remotas sem eletricidade ou redes telefônicas, pode ser realizada por comunidades solidárias com acesso a agentes da lei confiáveis."
Resultado do módulo 2021 da ONU sobre Floresta e Fauna
2010-2016
Bolsa de pesquisa da NWO concedida para o desenvolvimento de um modelo de acesso à justiça
2014
A Universidade de Utrecht oferece subsídio para criar programa piloto na Terra Indígena Maró
2016
Como resultado, 8 concessões de extração ilegal de madeira foram removidas de Maró
2018
Formação dos Guardiões da Floresta Munduruku do Planalto
2020
Nova sede financiada e construída para o Conselho Indígena Tapajós Arapiuns
2021
Projeto revisado por pares no módulo da ONU sobre Floresta e Fauna.
2022
Formação dos Guardiões da Floresta Munduruku Takuara e Bragança
2023
A plataforma Treesistance foi lançada após a fusão da Sinchi e da Forest Forces (Forças da Floresta).
2024
5 new territories added to the Forest Guardian program in the Lower Tapajós . Plus new programs launched in the Cerrado (TI Pimental Barbosa) and Acre (TI Katukina)
2025
New guardian group formed in Acre (TI Rio Gregorio). Water Guardian groups formed in the FLONA (Tapajós National Forest)
In this video series, Dr Tim Boekhout van Solinge talks about the many challenges in the Amazon, the land registry, Indigenous territories, and strategies to halt illegal forest crime.
O modelo de acesso à justiça foi criado pelo Dr. Tim Boekhout van Solinge, chefe de prevenção de crimes florestais da Treesistance. Tim é um criminologista especializado em crimes contra a floresta e a vida selvagem, mercados ilegais e Estado de direito. Ele é consultor da ONU e pesquisador da Universidade Erasmus de Roterdã e da Universidade UFOPA no Brasil. Atua na Amazônia brasileira desde 2003.
Demarcação de terras / direitos sobre a terra
Dependendo da situação/status dos direitos à terra da comunidade, ela talvez precise primeiro demarcar e fazer as reivindicações necessárias de direitos à terra por meio dos tribunais. Esse pode ser um processo longo, mas a boa notícia é que, quando uma reivindicação de terra é processada no tribunal, ela automaticamente congela a terra, o que torna ilegal para qualquer indústria extrativista continuar a derrubar a floresta. Na maioria dos casos, a reivindicação deve ser aceita (a constituição brasileira defende os direitos dos povos indígenas).
Essa primeira etapa é essencial para provar a ilegalidade do desmatamento por parte de indivíduos ou empresas que extraem recursos.
Formação de indígenas Guardiões da Floresta
Cada grupo de Guardiões da Floresta é composto por muitos membros. Tanto homens quanto mulheres, desde o chefe até professores e alunos. Eles recebem treinamento do cacique Dadá e de sua equipe (treinamento indígena entre pares) sobre o uso de equipamentos técnicos, técnicas de redução de tensões, confronto seguro e segurança. A quantidade de pessoas aqui é vital, pois eles precisam superar o número de invasores ilegais. Uma pessoa tirará fotos com a câmera GPS para obter evidências de atividades ilegais e o local (o GPS fornece coordenadores exatos para a polícia federal), enquanto os outros membros estão espalhados e documentando a troca com câmeras móveis para segurança.
A ênfase aqui é a proteção por meio da prevenção. Esse é o melhor impedimento e o melhor método para deter o desmatamento.
Acesso à justiça - Desenvolvimento da relação com promotores públicos e policiais federais.
Talvez a parte mais importante, mas frequentemente negligenciada, seja a ação/implementação. Demonstrar a ilegalidade, monitorar o desmatamento e até mesmo construir evidências não significam nada se as evidências não forem colocadas em prática. E isso requer o apoio e o suporte de instituições fortes.
Nossas estratégias foram desenvolvidas com promotores públicos, policiais federais e grupos jurídicos locais na última década e garantem que, quando a atividade ilegal for documentada, as medidas necessárias serão tomadas. Isso pode envolver a polícia federal para remoção e prisões até as ações legais apropriadas para remover licenças e responsabilizar as grandes corporações.
A responsabilização é essencial para garantir não apenas a interrupção das atividades em curso, mas para destacar que esses atos não ficarão impunes.
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